Como os procedimentos minimamente invasivos podem complementar o tratamento cirúrgico facial
Uma hora o processo de envelhecimento chega para todos. A pele fica flácida, o osso sofre remodelação, os tecidos gordurosos perdem o volume… Esta fase, apesar de contínua, inicia-se em idades diferentes e tem intensidades variada.
Por muito tempo, o mecanismo de adiar ou tratar a evolução do tempo era exclusividade da cirurgia plástica. Hoje, com o avanço da medicina estética facial, os procedimentos minimamente invasivos podem complementar e, até mesmo, adiar os cirúrgicos, e promovendo mais naturalidade aos resultados.
Em entrevista ao Além da Beleza, a cirurgiã plástica Ana Elisa Dupin explica sobre cada procedimento de rejuvenescimento. Com a palavra, a especialista:
Como ocorre o envelhecimento?
O processo é complexo, atingindo todos os tecidos corporais. Costumamos dividir em 03 pontos principais. O envelhecimento ósseo, que causa a remodelação desse tecido com absorção de algumas áreas e deposição de outras. O envelhecimento adiposo, com queda e principalmente absorção de tecido adiposo facial. E o envelhecimento cutâneo, em que há diminuição da produção de colágeno, reabsorção do mesmo e danos externos à pele. O envelhecimento pode variar devido fatores genéticos ou ambientais, como exposição solar, alimentação ou tabagismo.
Qual a importância dos tratamentos preventivos?
Os tratamentos preventivos conseguem combater danos precocemente, adiando o processo de envelhecimento e estimulando a reparação tecidual. No tratamento da pele, conseguimos diminuir os danos causando pela radiação solar, estimular a produção de colágeno, recuperar volume e combater linhas de expressão.
Os tratamentos minimamente invasivos podem adiar ou substituir a cirurgia plástica?
Os tratamentos minimamente invasivos podem adiar uma intervenção cirúrgica, pois são capazes de estimular colágeno, repor volume e tratar rugas de expressão. Mas, não podem substituir uma cirurgia, pois não possuem a mesma ação no corpo, devido a isso, atualmente, estimulamos a realização complementar de procedimentos.
Conte um pouco mais sobre os procedimentos minimamente invasivos na complementação da cirurgia plástica?
Na cirurgia, principalmente a ritidoplastia, não conseguimos tratar todas áreas que sofreram danos. Dessa forma, os tratamentos minimamente invasivos conseguem agir de outras formas, trazendo naturalidade aos resultados.
Como funciona o processo recuperação de ambos?
O procedimento cirúrgico precisa de 15 a 30 dias de recuperação em média, dependendo do procedimento realizado e estado clínico do paciente.
Já a recuperação dos procedimentos estéticos é mais rápida, sendo que, a maioria dos procedimentos permite uma volta às atividades rotineiras logo após o tratamento.
Existem casos exclusivamente cirúrgicos?
Sim. Existem casos em que só a cirurgia é a alternativa, mas isso não quer dizer que pessoas que não podem ou não desejam realiza-la, estão proibidas de se beneficiar de procedimentos minimamente invasivos.
Quais são os procedimentos minimamente invasivos mais realizados?
Em primeiro lugar temos a toxina botulínica, utilizada para promover o relaxamento em músculos específicos e assim combater as rugas de expressão. Em segundo, temos o preenchimento com ácido hialurônico que contribui para a harmonia facial dando volume a algumas áreas, tratando linhas e sulcos, hidratando a pele e mucosas.
Existem contraindicações?
Sim. Todo procedimento médico tem contraindicações. As principais são: pacientes com alergia a formulação dos produtos, gestantes, lactantes e pessoas com doenças neuromusculares. Lembrando que cada caso é único e, para um tratamento seguro, é necessária a avaliação individual de um dermatologista ou cirurgião plástico.
Texto: Redação
Fonte: Além da Beleza
Lake Vilas Charm Hotel & SPA